Desde há cerca de um mês que vimos sendo bombardeados com notícias de criminalidade violenta a níveis a que não estamos habituados.
Os responsáveis políticos tentam demonstrar-nos, com a eterna estatística, que nada de anormal se passa, tratando-se de factos normais empolados pela comunicação social. Claro que os assassinados, gravemente feridos e roubados são meros "danos colaterais"... Onde é que eu já ouvi isto?!
Os polícias queixam-se de que arriscam a vida para prender um criminoso, que será imediatamente libertado pelo tribunal, saindo até antes do polícia, e de que só podem usar a força depois de mortos.
Os juízes dizem que a culpa é dos legisladores, pois apenas lhes compete cumprir escrupulosamente a lei.
Os governantes, e legisladores, acusam os juízes de não interpretarem correctamente os textos legislativos (onde chega a iliteracia...!).
Alguém, que mantém o mau hábito de pensar, perguntou-me: "Já reparaste que no ano anterior a eleições há grandes surtos de criminalidade, incêndios florestais e outros factos que tentam pôr a nu as fragilidades dos governos e do sistema"?
Claro que não posso concordar com a desconfiança implícita, que toca as raias da aleivosia (ai a influência das feiras medievais...) e das teorias da conspiração. Pero, que las hay, hay!
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