terça-feira, 24 de junho de 2008

Exemplos...

Esta noite fui alertado pela notícia de que a um reformado da Força Aérea que tinha reclamado sobre os Serviços de Saúde daquele ramo das Forças Armadas, foi respondido que os Serviços de Saúde eram preferencialmente para os elementos do activo e só depois para os reformados.

Ou seja: um militar que deu o melhor de dezenas de anos da sua vida à instituição militar e ao país é relegado como um trapo velho para a caixa das inutilidades, talvez em nome da eficiência de gestão, da moral desta sociedade de "sucesso" e outras baboseiras que nos impingem todos os dias.

Mal vai um país que trata assim aqueles que lhe deram o seu melhor!

O indivíduo que deu tal resposta, a que não chamo "senhor" por respeito a muitos SENHORES que conheço, esquece-se que, se lá chegar, vai para a mesma situação, onde certamente os do "activo" o tratarão, merecidamente, como eu não trato um cão.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sociedade de sucesso

O noticiário das 13 horas de hoje, da SIC, mostrou um vídeo de câmara de vigilância de uma cidade dos EUA, onde se vê um homem ser atropelado por dois carros, à vista de muitos passantes que não fazem um gesto para ajudar, o mesmo acontecendo com os ocupantes de vários carros que continuam a passar.

Revoltante, mas esclarecedor exemplo do individualista "american way of life", que nos estão a impingir desde os governos do prof. Cavaco, com a designação de "sociedade de sucesso".

Infelizmente caso semelhante já aconteceu em Lisboa com um cidadão romeno.

Se para ter sucesso é necessário perder qualquer resquício de solidariedade, esquecer a camaradagem e entrar no vale-tudo, no momento de escolher, se ainda for possível votar, EU VOTO CONTRA!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cartel nos combustíveis?

Ontem fomos brindados com as conclusões de mais uma comissão de inquérito, não sei se "científica", sobre a cartelização, ou não, dos preços dos combustíveis.

A conclusão foi de que não há evidências de combinação de preços, embora haja alguns paralelismos.

Claro que houve logo aqueles mal intencionados que sublinharam as conclusões com uma sonora gargalhada.

Não vejo razões para duvidar e passo a explicar:
  • Não houve evidência de concertação de preços, porque as empresas petrolíferas não lavraram um acordo nesse sentido, com assinaturas reconhecidas notarialmente, o que certamente aconteceria em caso de cartelização;
  • Os paralelismos são certamente devidos ao facto de os gestores das petrolíferas terem frequentado as mesmas universidades (seriam as tais...?), com os mesmos professores, o que os levou a tomar soluções semelhantes nos valores e no tempo.

Qual é a admiração?

Como fica demonstrado, com boa-fé tudo se explica, até aquela brilhante e lapalissiana conclusão de os nossos impostos não serem altos; os espanhóis é que são humilhantemente baixos.

Os espanhóis devem estar envergonhadíssimos!!!!